Recentemente foi divulgada esta matéria informando a diferença no comportamento escolar de crianças que praticam Yoga, e resolvi comentar um pouco mais a respeito deste tema. Acesse o link para conferir a matéria completa.

Apesar de neste texto o Yoga ganhar um tom um tanto quanto profano, de exercício físico, não deixa de demonstrar como os efeitos da prática de yoga, que não é composta só por posturas, mas também meditação (e outros).

Yoga é um sistema espiritual que possui os seus desdobramentos no corpo físico, inclusive no sistema nervoso, que quando em ordem pode garantir uma melhora no rendimento dos alunos, que irão ter recursos para trabalhar o nervosismo antes das provas, minimizando por exemplo, brancos nas questões.

É fundamental que as pessoas sejam estimuladas a voltar à atenção para o próprio corpo, para o Eu.  Ainda mais as crianças, pois tomando consciência de quem são desde cedo, possivelmente não irão sofrer com os conflitos de personalidade da adolescência que vêm acompanhados de necessidades de autoafirmação.

A nossa mente é uma estrutura muito complexa, e um mínimo de domínio sobre ela a torna mais ativa e faz com que o aluno preste mais atenção nas aulas, esteja mais alerta, mais desperto.

Outro ponto que me chamou muito a atenção nesta matéria foi o fato que podemos ver na foto meninos fazendo a prática, coisa um tanto quanto rara aqui no Ocidente, onde a procura pelo Yoga é muito mais por parte das mulheres do que pelos homens, por puro preconceito e desinformação.

Hoje em dia, as crianças começam cada vez mais cedo a ir para a escola, e cada vez mais aumenta o número de horas que passam neste núcleo. Portanto, podemos afirmar que boa parte da base da formação moral e ética das crianças é feita por professores e no ambiente escolar.

É uma oportunidade perfeita para transmitir os preceitos morais e éticos que também são parte do Yoga (Yamas e Nyamas), como uma forma de reforçar ainda mais valores que são ensinados as crianças desde cedo.

Poderia listar aqui, vários outros benefícios, mas fica aqui apenas a máxima: Mens sana in corpore sano – “uma mente sã num corpo são”.

Namastê!

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