Douglas RainhoVocê já deve ter ouvido falar sobre o Campo Santo, que também é chamado de Calunga Pequena ou Cemitério, correto? E tenho certeza que muitos tem medo desse lugar, seja por causa de supostos fantasmas ou até mesmo de pegar “carrego”.
Pois bem, o Campo Santo geralmente é um lugar pacífico, quando você sabe realmente entender que ali é um local de repouso.
Existem falangeiros ou espíritos no astral que habitam esses locais de sepultamento para coordenar e organizar a sua estrutura no campo astral.
Geralmente encontramos Ogum Megê nos portões do cemitério, Ogum de Ronda nos perímetros e arredores do cemitério, Exu da falange dos Caveiras e das Almas e alguns tarefeiros de Omulu.
Também é possível encontrar as Almas de Iansã e suas falangeiras, assim como alguns encantados como os lêmures e diabretes.
Claro que vamos nos deparar às vezes com espíritos vagantes, que ainda desconhecem sua condição de desencarne, assim como espíritos querendo “roubar” o ectoplasma dos recém-desencarnados para seus próprios interesses.
Quando vamos a um cemitério, o adequado é tomar um banho de purificação antes de ir, levar um dente de alho no bolso, duas moedas de maior valor corrente.
Chegando a entrada devemos saudar o Ogum Megê e também ao Exu Dono do Cemitério, entramos com respeito e vamos até o lado esquerdo do portão e depositamos uma moeda lá.
Seguimos para os afazeres dentro do cemitério e após terminado, devemos na saída, jogar uma moeda de costas por cima do ombro esquerdo, agradecendo que lá esteve e pedindo para que nada leve deste lugar que não seja seu.
Chegando em casa é adequado lavar sapatos e roupas com sal grosso e essência de alfazema e tomar um bom banho de limpeza (de eucalipto ou arruda, ambos misturados com alecrim).
O Campo Santo é um local muito potente para magia, mas devemos respeitar.
