A teoria é muito simples e baseia-se nas três cores primárias do espectro de luz do padrão RGB (Red, Green e Blue) que são respectivamente Vermelho, Verde e Azul. Aqui muitos se confundem com as aulas no ensino fundamental e médio a respeito das cores primárias que comumente são denominadas como Amarelo, Vermelho e Azul, porém isso é válido apenas para pigmentos, quando falamos de luz estamos adotando o padrão RGB.
Olhando assim podemos perceber que essas três são poucas cores para trabalhar, porém com um olhar mais detido podemos realmente chegar a conclusão de que elas bastam, pois quando combinamos duas cores primárias, obtemos uma cor secundária. Por exemplo: Verde + Vermelho = Amarelo.
Outras cores secundárias são o Ciano e o Magenta.
Assim também podemos fazer com as demais combinações e ainda associar uma cor secundária e mais uma corpo primária para gerar uma cor terciária.
Geralmente o processo terapêutico utiliza-se da preferência e da aversão pessoal do atendido e também de uma medição dos sete chakras, para analisar se há desequilíbrios. Cada chakra possui uma frequência que pode ser interpretada como uma cor:
- Chakra Básico = Vermelho
- Chakra Umbilical = Laranja
- Chakra Plexo Solar = Amarelo
- Chakra Cardíaco = Verde
- Chakra Laríngeo = Azul
- Chakra Frontal = Índigo
- Chakra Coronário = Violeta
Partindo desse conceito analisamos cada chakra através do pêndulo, através do aurímetro ou até mesmo pelo O’ring test e verificamos se há deficiência, excesso ou estagnação das energias nesses centros energéticos.
Se há deficiência em determinado chakra, vamos usar a cor da frequência desse para reequilibrá-lo, por exemplo se houver deficiência no Chakra Cardíaco, sabemos que a sua cor é verde e então utilizaremos uma energia verde ou um cristal verde (isso será explicado em outros artigos) para restabelecer esse equilíbrio.
Porém vamos dizer que haja um excesso? Se utilizarmos a cor verde iremos instilar mais energia da mesma frequência apenas aumentando o excesso e piorando o quadro da pessoa, nesses casos devemos lançar mão da técnica da cor complementar.
A cor complementar de uma cor primária é sempre formada pela soma das outras duas cores primárias que restam, por exemplo:
A cor complementar do AZUL é o AMARELO, pois o Amarelo é composto de Verde + Vermelho, justamente a cor que falta é o Azul. Observe a figura 1 para compreender melhor essa relação:
No caso dos chakra cardíaco usaríamos o Rosa ou Magenta para chegar a uma estrutura de equilíbrio, diminuindo o excesso de verde. Isso vale para todos os chakras e toda teoria de cores, inclusive para as cores chamadas terciárias. Logo, a cor primária sempre terá uma cor secundária como complementar, assim como o inverso também, ou seja, a cor secundária terá uma cor primária como complementar. Então no caso das primárias temos:
- Vermelho e Ciano são complementares.
- Verde e Magenta são complementares.
- Azul e Amarelo são complementares.
Para as cores terciárias, sempre há uma cor terciária oposta como complementar e isso dificulta bastante a questão de enxergar essa inversão das cores, para isso podemos usar do recurso da equação de formação das cores como exemplificado na figura 1, mas também podemos nos usar da figura do círculo cromático (figura 2):
A cor complementar está na oposição da cor de escolha, por exemplo se escolhermos o Violeta, veremos que a cor verde (uma de suas muitas tonalidades) acaba sendo sua complementar. Conseguiram compreender até aqui a discussão? Em outros artigos iremos aprofundar mais em cada cor e no aspecto que elas carregam e como utilizá-las não só baseado nos chakras.
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