Ares, como é conhecido o filho de Zeus e Hera para os gregos é considerado o deus da guerra. Era muito cultuado em Esparta, cidade com tradição militar e uma das mais importantes cidades-estado do território helênico. Chegando a rivalizar com a atual capital grega Atenas, curiosamente dois deuses da guerra.
Os romanos o chamavam de Marte, deus da guerra e da agricultura. Entre os gregos havia certa desconfiança de Ares, pelo seu caráter bélico e sanguíneo, sempre colérico. Ele representava a violência da guerra enquanto sua meio-irmã Atena representava a guerra de forma mais estratégica. Porém em Roma, um império militar, a guerra era uma das engrenagens principais, logo Marte Ultor – ao lado de Júpiter Optimus Maximus- se tornava um dos deuses mais respeitados e importantes.
Ares trajava uma armadura de latão, brandia uma lança ou uma espada em batalha. Tem como símbolo totêmico o Abutre, seu animal sagrado. Além disso, cães eram sacrificados para o deus da guerra.
Para os romanos personificava o poder, a majestade e o comércio leal dos romanos. Desenvolveu-se de antigo deus etrusco chamado Maris, que originalmente era um espírito da lavoura e da agricultura. Para os romanos a natureza bruta de Ares não existia e fora civilizada para criar o Marte romano. Diz-se que os gêmeos Rômulo e Remo, fundadores de Roma, são filhos de Marte.
Ares também é famoso pelo caso que tem com a deusa Afrodite, que é casada com o deus da forja Hefesto. Desse caso é dito que Ares e Afrodite geraram três filhos, os gêmeos Fobos e Deimos, que são a personificação do Medo e do Pavor e Harmonia. Algumas versões relatam que Eros também era filho desse casal.
O quarto planeta do nosso sistema solar ganhou o nome de Marte devido a sua coloração avermelhada, que se assemelhava ao sangue das batalhas.