É comum no processo de desenvolvimento termos dúvidas das mais diversas, essa matéria publicada originalmente no blog Pai Joaquim, tenta trazer um pouco de conforto e respostas para o coração do neófito.

Irei reproduzir aqui algumas coisas, mas recomendo o acesso ao site original também. E lembre-se em questão de mediunidade nenhum estudo teórico substitui a vivência prática. É importante se embasar das concepções teóricas, mas é também igualmente importante viver isso e principalmente modificar o seu interior.

MANIFESTAÇÃO MEDIÚNICA – AS VÁRIAS FASES DO FENÔMENO

Em todo tipo de fenômeno mediúnico ocorrem certas fases que podemos considerar como fundamentais e, dependendo da categoria do fenômeno, acontecem particularidades que lhe são próprias. Seja o fenômeno mediúnico de efeitos inteligentes, psicografia ou psicofonia, seja consciente ou inconsciente, mecânico ou intuitivo, sempre ocorrem fases que podem ser esquematicamente assim estudadas:

— FASE DE AFINIDADE FLUÍDICA E ESPIRITUAL

Antes de ocorrer um fenômeno, é o médium sondado psiquicamente para avaliar a sua capacidade vibratória, em obediência a lei da combinação fluídica. No caso em que a entidade passe a se comunicar com freqüência, surge a afinidade espiritual, que depende da posição evolutiva do espírito comunicante, e a do médium. Às vezes, dependendo do tipo de atividade mediúnica, o espírito do médium, em desdobramento natural durante o sono, dias antes do trabalho mediúnico, é levado pelos mentores espirituais a tomar contato com a entidade que deverá receber mediunicamente, para evitar choques inesperados durante a reunião, o que poderia ocasionar desequilíbrio vibratório momentâneo ou demorado, impedindo-o de alcançar os objetivos desejados. Isso ocorre com freqüência com médiuns que colaboram nos trabalhos de desobsessão.

— FASE DE APROXIMAÇÃO DA ENTIDADE

É a seqüência natural da fase anterior, só que ocorre no recinto do trabalho mediúnico como preparação do médium para a tarefa. Pode ocorrer que antes da sessão o médium sinta a influencia espiritual, mas deverá controlar-se para evitar o transe fora de ocasião oportuna, que é a do trabalho propriamente dito. Geralmente sentirá os fluidos próprios da entidade, cabendo-lhe o trabalho de analisá-los e, conforme conhecimento anterior absorve-lo ou rechaça-los.

— FASE DA ACEITABILIDADE DO ESPÍRITO COMUNICANTE PELO MÉDIUM

Ativamente o médium começa a vibrar, procurando se afinizar melhor com a mente do Espírito desencarnado. Manter-se-á calmo, confiante e seguro, certo de que nada de mau lhe acontecerá porque o equilíbrio do grupo é uma segurança. Sentirá os seus pensamentos serem dirigidos por uma força estranha e aos poucos terá vontade de falar ou de escrever, ou apenas ficará na expectativa de novas associações mentais; poderá se sentir diferente, como se fosse outra pessoa, ver mentalmente outros lugares, ter sensações diferentes que viverão com maior ou menor intensidade.

— FASE DE INCORPORAÇÃO MEDIÚNICA

É falsa a idéia de que o desencarnado para se comunicar entra no corpo do médium. O que ocorre são assimilação de correntes fluídicas e mentais numa associação perfeita, denominada de sintonia vibratória. Os centros cerebrais do perispírito e os do corpo do médium são estimulados pelas forças fluídicas e mentais da entidade comunicante e quando há associação, ocorrendo então o fenômeno da “incorporação”. O médium incorpora as idéias, vivencias e sentimentos da entidade comunicante e os transmite conforme a faculdade que possui (intuição, psicofonia, etc.). É natural que nessa fase o médium se sinta diferente, com sensações anormais, sudorese, amortecimentos, respiração ofegante, tremores, nervosismo, etc. O controle das reações orgânicas deverá surgir graças a confiança e a serenidade alcançadas com um bom treinamento mediúnico.

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