A mediunidade é uma das ferramentas mais fantásticas a disposição do ser humano. Alguns questionam a mesma como sendo uma forma de contato com um mundo ao qual não deveríamos ter acesso, justificando essa posição através do esquecimento do reencarne.
Eu penso que, mesmo na mediunidade, as coisas são reveladas em doses homeopáticas, sempre com um cuidado maior das entidades que regem nossas existências, para que não haja uma interferência no plano da vida de forma a nos desviar do plano proposto antes de retornarmos a vida carnal.
Mas a mediunidade não está aí para o ser humano usá-la a seu bel prazer e deleite, ela tem quem ter um propósito de elevação. É muito comum encontrar entusiastas da mediunidade procurando ter acesso a conhecimentos secretos, mensagens de grandes revelações e assim por diante, contudo essa não é a função da faculdade mediúnica.
Acredito que a mediunidade com o amadurecimento moral do ser humano cederá espaço para uma vertente mais branda da mesma, conhecida como canalização ou ‘channeling’, muito próxima da mediunidade intuitiva.
Mas para isso temos que evoluir, não só intelectualmente, não só espiritualmente, mas temos que evoluir como espécie, como unidade. Quando a humanidade começar a deixar as travas terrestres para trás iremos vivenciar uma realidade também destravada, por enquanto ainda precisamos do açoite, mas não custa ter bons pensamentos e desejar que a palavra seja a nossa principal ferramenta, a palavra para o engrandecimento da humanidade.