E aconteceu que, entrando Jesus num sábado em casa de um dos principais fariseus, a tomar a sua refeição, ainda eles o estavam observando. E notando como os convidados escolhiam os primeiros assentos à mesa, propôs-lhes esta parábola: Quando fores convidado a alguma boda, não te assentes no primeiro lugar, porque pode ser que esteja ali outra pessoa, mais autorizada que tu, convidada pelo dono da casa, e que, vindo este, que te convidou a ti e a ele, te diga: dá o teu lugar a este; e tu, envergonhado, irás buscar o último lugar. Mas quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: amigo, senta-te mais para cima, servir-te-á isto então de glória, na presença dos que estiverem juntamente sentados à mesa. Porque todo o que se exalta será humilhado; e todo o que se humilha será exaltado.
Lucas, 14:1,7-11
“Os humildes serão exaltados, e os exaltados serão humilhados.”
Ezequiel 21:26
Ao adentrar o templo de orações, muitas se colocam em posições de fé, outros se prostram em estranhas manifestações com a beleza do local, seja ele onde quiser, católico, umbandista, espírita, budista, etc.
Todo o templo manifesta uma aura de respeito, de silêncio e reverência. Mas isso é duradouro?
O Ser Humano deixa seu ego para lá? Sua vaidade cede lugar a humildade? O egoísmo ao altruísmo? Há como ser altruísta realmente?
Dentro de um local, as mais diversas índoles se manifestam. Será que deve-se desistir da luta, mesmo quando a força contrária ao progresso se interpõe a sua frente? Ou é essa a hora em que a dedicação e a determinação tem que ser mais do que nunca reforçada?
É muito comum ver em nossos locais de oração, grupos de pessoas que se afinizam e que se antagonizam também. E quando surge alguém com ímpeto de fazer melhorias, auxiliar, não se permitir seguir na inércia, há sempre alguém ou um grupo contrário, pois a movimentação deste incomoda aquele(s) que não conseguem se movimentar e ficaram estagnados.
Isso é no aspecto educativo, nas reuniões de estudo da palavra que eleva, tanto nas coisas simples do dia-a-dia, no canto, no toque, no arrumar do templo, na faxina que deve ser feita, no trabalho nas festas e eventos, na organização do dia-a-dia burocrático, na própria contribuição financeira para o templo ser mantido, e principalmente a má vontade na prática da caridade.
Para muitos a caridade só existe naquele momento, uma vez por semana, 2 ou 3 horas, e se for pedido mais, é exagero. Acordai a todos que leem isto e se sentiram de alguma forma incomodados, a reforma íntima é constante e a caridade como prática de todas as máximas do Cristo-Jesus também o é. Médium é médium todos os dias, de segunda a domingo, da primeira hora até a última do dia. Umbandista, espírita, ou seja lá a determinação que se dá, também o é assim.
Fazer um trabalho, muitas vezes a contragosto com medo de sofrerem represálias dos guias e Orixás, durante um curto espaço de tempo é a prática da caridade, mas mudar-se, melhorar-se e aperfeiçoar-se é a necessidade urgente da chamada que Olorum deu a você.
É bom sempre lembrar, a Lei Maior e a Justiça Divina são sempre vigilantes.
O Humilde que hoje está sendo caçado, será exaltado posteriormente. E o soberbo irá ser rebaixado e humilhado.
Meditem nessas palavras.