Sempre que digo que já fui espírita, mas que me encontrei mesmo na Umbanda, alguém me pergunta: Mas o que o espiritismo tem de errado?

Eu sempre respondo: “De errado nada, mas para mim não é o certo”.

Não é possível classificar uma religião sem fazer parte dela, por isso mesmo ataques de seitas evangélicas a cultos espiritualista é tão desprovida de lógico assim como a escolha do time de futebol favorito.

Eu simplesmente me encontro na Umbanda, e nem sempre foi assim. No começo eu achava a Umbanda um excesso de fantasias e fetichismos, com exagerado uso de elementos e rituais, pautadas por entidades pouco evoluídas e sem sabedoria para guiar aqueles que precisavam de auxílio. Veja que eu mesmo estava incutido no preconceito e na minha própria ignorância, mesmo me dizendo espírita, ou seja, uma pessoa livre da ignorância e moralmente elevada.

Eis o erro, não é o Espiritismo que é errado, mas os espíritas (ou que se denominam), assim como os umbandistas, católicos, evangélicos, etc. O problema está no seguidor e não na doutrina.

Então, depois de compreender como era a doutrina Umbandista e me apaixonar completamente por ela, entendi que ali era um local onde poderia exercitar a minha mediunidade, ou aprender a doutriná-la, e servir aos irmãos, encarnados ou não.

O encontro de uma religião se dá no íntimo, não existe melhor ou maior e sim aquela que irá tocar seu íntimo e com certeza te levará a repensar muitos aspectos da sua vida.

Se a sua religião te deixa acomodado, então tem algo que você ainda precisa descobrir.

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