Com esse texto vamos fechar essa série sobre o estudo da Escala Evolutiva dos Espíritos, baseado no Livro dos Espíritos. Porém, o assunto nunca se encerra com apenas um estudo, precisamos de nos aprofundar mais e até mesmo mergulhar na experimentação, assim como era no principio da doutrina espírita.

Se você não leu os textos anteriores, recomendo que o faça antes de prosseguir para ter um melhor aproveitamento. Basta clicar aqui, que você verá todos os textos dessa série.

Nesse artigo vamos abordar a Primeira Ordem, a dos Espíritos Puros e Perfeitos.

“Caracteres Gerais. Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, em relação aos Espíritos das outras ordens.” – Allan Kardec

Primeira Classe. Classe Única

“Percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Havendo atingido a soma de perfeições de que é suscetível a criatura, não têm mais provas nem expiações a sofrer. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, vivem a vida eterna, que desfrutam no seio de Deus.

Gozam de uma felicidade inalterável, porque não estão sujeitos nem às necessidades nem às vicissitudes da vida material, mas essa felicidade não é a de uma ociosidade monótona, vivida em contemplação perpétua. São os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam, para a manutenção da harmonia universal. Dirigem a todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e determinam as suas missões. Assistir os homens nas suas angústias, incitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os distanciam da felicidade suprema é para eles uma ocupação agradável. São, às vezes, designados pelos nomes de anjos, arcanjos e serafins.

Os homens podem comunicar-se com eles, mas bem presunçoso seria o que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens.” – Allan Kardec

Meus comentários: Não há muito o que comentar sobre essa classe não é? Esse é o estágio final da evolução, onde o espírito se diviniza e aproxima-se de Deus. Como explanado, são os ditos “anjos”, mas diferente da forma como a cultura Judaíco-Cristã nos incute a acreditar. Os anjos bíblicos são de dois tipos, e é pauta para um outro artigo, porém podemos dizer que os anjos clássicos são anteriores até das épocas da civilização assíria. São seres que nunca tiveram encarnação terrena e são inteligências puras a serviço de Deus. Foram criados antes do Tempo e não estão restritos a ele e nem ao espaço. São seres diferentes dos espíritos puros, porém na sua conduta final acabam por se confundirem, pois ambos são destituídos de qualquer resquício terreno. Um já foi criado assim (Anjo Clássico), já o outro conquistou essa condição (Espírito Puro). Podemos citar Metraton como um desses, que era um homem e acabou sendo elevado à categoria de Anjo, por suas conquistas.

São a esses espíritos – os puros – que atribuímos as qualidades superiores, porém estão por demais distantes da nossa vida material e não se manifestam com a frequência que os “pseudoespíritas” acreditam. Suas manifestações sempre se dão através de outros espíritos mais inferiores, que hierarquicamente vão comandando os que ainda estão abaixo de cada um.

É a fase final e é onde Jesus se encontra atualmente: Divinizado. Sua divinização ocorreu no momento de sua ressurreição, quando esse ascendeu aos céus e sentou-se a direita de Deus Pai. Pode parecer discurso piegas cristão, mas é simbólico apenas. Quem destitui-se do preconceito e passa a estudar a simbologia, pode aprender demais com os mitos cristãos.


Assim encerramos essa série de estudos sobre a Escala Evolutiva dos Espíritos. Queremos saber o que vocês acharam dessa série de artigos, então deixem comentários com críticas, sugestões e dúvidas. Também lembrem-se de nos seguir nas redes sociais e se inscrevam na nossa Newsletter, para sempre se manter atualizado.

%d blogueiros gostam disto: