A Terapia Natural ou Naturopatia é uma das minhas paixões, seu foco é tratar o ser humano como um ser integral, sem separar o sintoma da causa. Não há tratamento localizado apenas. Na verdade se procura sempre a causa profunda dos problemas, dos desequilíbrios e das enfermidades.

Dentro dos estudos, pude ter contato com diversos terapeutas, mas também com vários céticos e pessoas contrárias a essas práticas, que alegam que não funcionam. O que me entristece nisso é que ao invés de ter um comportamento cético, tratam as coisas com deboche.

Olhe a definição de ceticismo:

ceticismo substantivo masculino 1. fil. doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real.

Eu tenho uma formação como bacharel em ciência da computação, ou seja, matemática pura! Então sou da área de exatas, pelo menos na minha formação. O pensamento cartesiano faz parte do meu jeito de investigar as coisas, sempre pedindo o empirismo. Mas o que vejo é que ao invés de passar as coisas pela razão e experiência, simplesmente criam estudos viciados para comprovar que métodos alternativos (complementares) estão errados e não possuem qualquer validade.

Colocam todos os efeitos e resultados a carga do efeito placebo¹. Isso tratado como se fosse absurdo. Oras, eles não entendem nada mesmo de terapias complementares, medicina tradicional ou medicina natural.

Acompanhe as opiniões contrárias nesse link: http://hypescience.com/medicina-alternativa/

Todos que procuram estudar uma técnica natural de cura, seja ela acupuntura, florais, homeopatia, Reiki, etc; aprende que a primeira regra é: O TERAPEUTA NÃO CURA NINGUÉM!

Não, nós terapeuta não curamos ninguém. Tampouco, os médicos alopáticos e ocidentais curam! Ninguém cura outra pessoa.

O que fazemos é promover meios para que o próprio paciente se CURE. Todo processo de cura natural é uma AUTOCURA. Dentro da Medicina Chinesa, você verifica os excessos e as deficiências, além das estagnações de Yin/Yang e promove o reajuste. Não é a agulhada da acupuntura que cura, mas o livre trânsito da energia Yin/Yang balanceada.

Logo quem está curando aquela moléstia é o próprio paciente, o próprio corpo dele. É como se tivéssemos um rio que fornece água para uma cidade. No meio do rio se forma uma barragem, impedindo que a água flua corretamente. A doença no caso é a cidade SEM Água. Não chegando água na casa das pessoas, elas não podem lavar as roupas, tomar banho, fazer comida e etc.

Na medicina tradicional (aqui no sentido de práticas integrativas), o terapeuta promove apenas a retirada dessa barragem, liberando o fluxo de água. Assim, quando a água chegar na cidade, tudo se resolverá. A doença que era a falta de água e os sintomas que era não poder lavar, tomar banho e cozinhar.

Enquanto os cientistas tentarem provar que não há resultados e que tudo é coisa da cabeça dos outros, ainda estaremos estagnados. Não sou a favor de abandonar o tratamento alopático, porém não sou conivente com o impedimento que causam (além da falta de esperança que promovem) alguns médicos nos seus pacientes que tentam técnicas complementares de bem-estar.

Outra regra muito clara de quem pratica medicina tradicional é saber que a medicina é PREVENTIVA. Com hábitos saudáveis, não precisaremos de remédios ou intervenções. Totalmente diferente da prática alopática, que é sintomática e só ocorre depois da moléstia instalada.

Há de se pensar nisso… MUITO!

Além disso, a espiritualidade não promove o uso dessas técnicas geralmente? Seriam eles também tão ignorantes assim? Ah é!… Geralmente esses mesmos detratores da medicina tradicional, são quase ateus (outra hora explico o quase) e também fazem isso com a religião. Talvez esteja aí a resposta para a pergunta que muitos fazem:

Por que os médicos hoje em dia são tão frios e calculistas? Parecem que não se importam com o ser humano!

E realmente não se importam!


¹ O Efeito Placebo não é bem compreendido pela medicina. Os pesquisadores não sabem exatamente o que desencadeia esse processo de autocura e como ele pode ter poder, através da sugestão, de reordenar os sistemas orgânicos do ser humano. Mesmo que toda terapia complementar seja placebo, ela ainda assim tem eficácia. Não importa como se chega lá, o que importa é que a pessoa estará saudável e gozando de bem-estar.

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