A desinformação é o carrasco de todos, digo isso por ter me deparado em debates no mundo virtual sobre alguns temas espiritualista. Vi propagação de erros conceituais na definição de uma doutrina e também ataques a outras que lhes era desconhecida. Infelizmente!

Um espírita – que sempre viveu essa realidade, quando ademais migrou do catolicismo – só conhece esse universo e com um umbandista se dá o mesmo. Logo um espírita falar de Umbanda é tão descabido quanto um umbandista falar sobre o Espiritismo. Digo isso num aspecto mais amplo, sobre os preceitos e origens da religião e não sobre o que é aberto a todos.

Julgar alguém pelo que dizem, pelo que se vê e pelo que não se vê, é muito cômodo. Em outro texto falei que a gente acaba acreditando em tudo que se lê, o problema ainda é maior quando essa fonte é deturpada. Já vi tanta gente colocando palavra na boca de morto, que me surpreendo que ainda não temos uma nova inquisição.

A última vez foi sobre o saudoso médium Chico Xavier falando mal sobre a Umbanda no programa Pinga-Fogo, extinto programa da TV TUPI em 1971. Porém na realidade o mesmo jamais proferiu nada contra, muito pelo contrário, demonstrou com sua humildade e retidão todo o respeito que deve se dar tanto a religião umbandista, quanto a qualquer religião.

O dever de todos nós, que estamos no caminho do aprimoramento espiritual, é nos livrar de certos fardos como o preconceito, de explanar nosso ponto de vista de forma polida e tentar desmistificar e coibir os erros normalmente propagados na rede.

O outro lado pode aceitar, mas geralmente não o fará. Esse é o erro maior, pois não somos donos da Verdade, ou não é verdadeiro que até Jesus se calou quando questionado sobre o que era Verdade!? As verdades são relativas, são quando muito meias-verdades ou verdades pessoais.

A religião de Umbanda já tem tantos detratores, alguns que ainda se dizem umbandistas, logo  não precisamos piorar as coisas por meio da falta de educação e desconhecimento das bases de nossa religião. O respeito é a base fundamental da sociedade. Façamos isso de forma branda, com candura, mas jamais olvide de defender sua religião, desfazendo essas confusões.

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