A grande quantidade de livros que existem hoje sobre temas espiritualistas é uma conquista dessa classe, porém com a popularização sempre vêm também as literaturas que não são tão boas assim, por isso que é tão necessário usar o discernimento sobre tudo que se lê, seja na internet ou em livros convencionais.

O que vejo muito são séquitos fanatizados defendendo com unhas e dentes seus escritores favoritos, porém será que somos tão cegos assim para não usarmos de nossa própria razão para definir se algo é bom ou ruim para nós? Seriam esses escritores infalíveis a obsessões ou sugestões espirituais de terceiros? Ou mesmo de interferência dos seus próprios mentais em desequilíbrio, das emoções em desarmonia?

Os escritores também, falam muito do mesmo, escrevem sempre coisas e mais coisas parecidas, seguindo um padrão, como se tivesse sido determinado um roteiro; outros apenas repetem o que ouviram por aí, sem se deter em um exame mais apurado sobre aquilo que está propagando. Muitos acabam por manifestar apenas, animicamente, seus mentais trazendo histórias fantasiosas nas páginas da literatura espiritualista.

Temos que ser mais críticos, muitas vezes os escritores não tem o próprio preparo para uma transmissão desses pensamentos inovadores, ou outros querem sempre trazer a novidade. Forçando ou fantasiando algo que não era a mensagem original dos mentores do astral.

Pior fica quando os seguidores – leitores – acabam reproduzindo aquilo que leram, riscando pontos que desconhecem os fundamentos – alguns até de entidades demoníacas ou de sistemas mágicos diferentes da Umbanda – e invocando/evocando aquelas forças das quais desconhece. O leitor-autômato acaba por querer dominar forças que estão além da compreensão deste sendo que ele não controla a própria vida, não pagou o aluguel, não trata bem o porteiro, não consegue corrigir a birra do filho adolescente, etc.

Será mesmo que tudo que está nos livros é real? Não devemos aceitar assim tão facilmente, precisamos despertar, sair da categoria de robô, tomar nossas próprias decisões, ir em busca do conhecimento verdadeiro que é aquele que pode ser internalizado após demorado raciocínio e estudo.

Não quero detratar autor algum, as obras continuaram a ser publicadas a revel do que eu penso, porém seria saudável a todos que utilizássemos o grande presente do criador que é nosso senso crítico de discernir as coisas. Passe por esse filtro, essa peneira, e na dúvida consulte também o seu coração. Quando os dois concordarem, raramente erraremos. Inclusive, não concorde com tudo que eu disse!

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